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Dicas - Bolsa (qual, o que, como levar)

Para o básico indispensável
                                      Foto by Liu Hongjie 




A bolsa ideal - para mim - tem que ter lugar para caber tudo o que uma mulher acha indispensável, espaço para algum extra e ainda valer para todas as ocasiões. Ela precisa ser nossa aliada nas mais diversas situações, especialmente quando estamos circulando em território não conhecido.
Tem que ser grande (de preferência sem chamar muito a atenção), ser prática para carregar e ser manuseada com uma só mão (se a outra estiver ocupada puxando a mala ou se segurando num suporte do metrô).










Escolhi uma com formato de “saco” de tecido (pesa menos e pode ser lavada), com fecho, forro resistente e no formato de uma grande alça com nó para ser usada atravessada no peito ou nas costas (como as bolivianas carregam os bebês), deixando ambas as mãos livres.












No lado interno, pedi para um sapateiro costurar um pedaço de uma bolsa antiga, com três divisões: uma com fecho para as moedas e o dinheiro do dia a dia; nas outras, distribuo celular, mapas e bilhetes de metrô, tudo ao alcance de praticamente um movimento.
Costurei também uma bolsinha de tela (tipo as que se usa para lavar roupas delicadas na máquina) para levar tudo que é importante num só lugar e num jeito fácil de achar.


Com um gancho metálico tipo “mosquetão” (imitação em alumínio de equipamento de escalada), prendo na parte interna da bolsa o porta-dólares com documentos, dinheiro e cartões, para tê-los sempre junto ao corpo, mais a alça da câmera. Os mosquetões servem também para pendurar coisas extras pelo lado externo da bolsa ou da mochila (casacos leves, sombrinhas, havaianas, sacolas). 


No fundo da bolsa (ou “saco”) ainda sobra espaço para colocar, caderno de anotações, garrafa com água,  ècharpe, óculos, lenços de papel, batom, etc.

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Dinheiro/Cartões – Além de desbloquear os cartões de crédito para uso internacional, deve-se informar previamente a operadora sobre o período de permanência no exterior e quais países estão previstos no roteiro para serem visitados.
Alguns bancos acrescentam um filtro especial para operações via internet em determinados países e, se não avisados previamente, a operação é bloqueada no momento do acesso. Aconteceu quando minha filha fazia um mochilão pela América Latina e só fui descobrir depois da terceira visita à agência bancária, pois nem todos os funcionários são tão bem informados quanto seria desejável. Apenas um estagiário soube explicar por que a conta estava bloqueada.  
Outra dica - aprendi com um amigo - é escanear toda a documentação e enviar cópias para o próprio endereço de e-mail. Números de cartões (e datas de validade), telefones de emergência, senhas (obviamente em lista separada e, se possível, num código que só o titular entenda), tudo deve ser relacionado e mantido em local seguro e que possa ser acessado facilmente.
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Acessórios costurados por dentro ...

       ... dão maior segurança
       e facilitam o manuseio
Documentos – Passaporte com pelo menos seis meses de validade antes da data prevista de retorno. Vistos para os países que o exigem. Seguro de Viagem (especialmente saúde) para todo o período de permanência com pelo menos cobertura mínima.
Poucos têm conhecimento (não é muito divulgado), mas o Brasil mantém convênios com diversos países (Cabo Verde, Chile, Espanha, Grécia, Itália, Luxemburgo, Portugal e Uruguai), garantindo atendimento médico gratuito na rede pública para brasileiros segurados pela Previdência Social. 
Antes de viajar, informe-se no SUS de sua cidade como obter o CDAM - Certificado de Direito à Assistência Médica, que assegura atendimento emergencial ao turista nesses países. (maiores informações)
Além de cópia da passagem de volta, é bom providenciar comprovantes que atestem capacidade de manutenção do turista no exterior, vínculos com o país de origem e intenção evidente de retorno, ex.: cópias atualizadas de contrato de trabalho e pagamentos salariais, extratos bancários de conta-corrente ou poupança.
Alguns agentes de imigração (especialmente no Reino Unido) ficam fazendo dezenas de perguntas e parece, sempre, que corremos o risco de sermos barrados. Quando se pode mostrar comprovantes, tudo fica mais fácil. Pelo menos as partes essenciais desses documentos devem estar traduzidas por tradutor juramentado, em inglês ou, se possível, na língua do país onde se dará a permanência mais longa.
Por precaução, faço uma lista com os números dos bilhetes aéreos, horários de vôos, pontos de chegada e partida; vouchers dos hotéis (endereços e telefones) e envio para meu endereço de e-mail
Reenvio as msg. de confirmação de reservas dos hotéis (que vou fazendo pelo caminho) para minha filha e para uma amiga; assim, alguém sempre sabe por onde ando. 
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