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Mykonos (Μύκονος)

Ilhas Gregas (I)                                                                 fotos by: Isadora Pamplona
Mykonos ao anoitecer
Chegamos a Mykonos debaixo de uma chuva fininha, contrariando minha expectativa e a imagem que eu fazia das ilhas gregas em geral: cúpulas azuis sob o reflexo dourado do sol, tudo espelhado na imensidão azul do mar. Vínhamos de Santorini, onde a realidade combinava e até mesmo superou o imaginário. Talvez por isso, nos impressionou encontrar na cidade  muitos telhados e cúpulas na cor vermelha. 


Assim que chegamos ao porto,  telefonamos e o  pessoal do albergue fez a gentileza de nos buscar, embora o endereço fosse bem próximo.
Ficamos instaladas  numa daquelas típicas casinhas caiadas com um avarandado fazendo as vezes de “laje” para a habitação inferior. Havia dezenas iguais e pareciam empilhadas na subida de uma ladeira.



Do terraço do albergue...




...vista para o porto de Mykonos
Grécia tem milhares de ilhas, mas poucas (cerca de 100) são as habitadas de forma permanente. 
Mykonos e Santorini estão entre os destinos mais visitados do grupo das chamadas Cíclades, no mar Egeu, ao redor da ilha sagrada de Delos
A cidade de Mykonos, ou Chora, é a capital da ilha. 



A agitada vida noturna local e sua preferência inconteste entre o público gay são, sem dúvida, fortes atrativos e a marca registrada da cidade. 
Mas, somente nos últimos anos a ilha recuperou parte do glamour que esbanjava na década de 1960, quando despontou ligada ao nome então famoso de Jaqueline Onassis. 





Além de destino predileto das dezenas de pares românticos que circulam pelas ilhas gregas e daqueles que ali desembarcam dos navios de cruzeiros, Mykonos é conhecida por suas praias, como Platis Gialos e Paradise, ambas a poucos quilômetros de Chora.
Tem ainda dezenas de bares, cafés, clubes, restaurantes, lojas.


Fizemos, minha filha e eu, longas caminhadas de reconhecimento. Chegamos ao pitoresco bairro conhecido como Pequena Veneza, cheio de ruelas. Casinholas coloridas beiram o contorno de areia na praia e seus balcões pendem como pendurados por sobre a água. 



Seguindo adiante (haviam nos alertado sobre a possibilidade de nos perdermos por aquelas ruelas), encontramos os famosos moinhos, dispostos em fileira no alto de uma pequena colina, proporcionando uma visão encantadora ao entardecer. 
Esta é a parte antiga de Mykonos e um de seus cartões postais, símbolo da cidade e alvos das lentes dos turistas e fotógrafos. Os antigos moinhos não mais funcionam, apenas um deles, do século XVI, foi recuperado e abriga o museu local.
É claro que nos perdemos (isso acontece seguido) e tivemos que retornar perguntando o caminho.




Restaurantes bons e famosos concentram-se numa área próxima e, em frente a um deles, conhecemos o legendário mascote da ilha,  o pelicano Pétros. Ele passeia pelas ruas do entorno, adentra nos locais mais conhecidos, pede comida, diverte os frequentadores e posa para as fotos dos turistas. 
Há mais pelicanos passeando pelas ruas ou nas praias, mas sempre tem um que representa o Pétros original, atualmente empalhado, que desempenhou o papel de mascote por mais de 30 anos. 





Procuramos até encontrar outro dos símbolos da ilha e um de seus locais mais fotografados, a Panagia Paraportiani, uma igreja branca erguida nos fundos de um forte medieval.
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Penso em Mykonos às vezes, olhando o horizonte, vendo um entardecer na Beira Mar, em Floripa. Sua beleza ainda sustenta nas minhas lembranças a imagem da Grécia como a via em sonho desde sempre.

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Dicas/experiências:
Informações turísticas: Mykonos 
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2 comentários:

  1. A Grecia, foi meu sonho. único que tive na adolescencia, em relação ao exterior. Amei ler teu comentários, sempre repletos de esclarecimentos e hostória.

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  2. Obrigada pelas palavras generosas, querida.

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