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Amsterdam


Paraíso da tolerância e da diversidade                                                                           fotos by: Ira
          Tive a ventura (aventura) de conhecer a capital holandesa há alguns meses. Retornava do Irã, onde quase tudo é proibido, especialmente às mulheres. Isso fez com que me sentisse num verdadeiro paraíso. Além de ser linda com sua arquitetura característica, a cidade tem atrativos para agradar variados gostos: passeios de barco, museus com obras fascinantes, praças.  
          Parece um imenso parque de diversões, dá para explorar quase tudo a pé ou de bicicleta. Perto de 10 mil pessoas utilizam esse meio de transporte diariamente. Próximo à Estação Central, há um estacionamento com capacidade para cerca de três mil bicicletas e o deslocamento para os usuários locais por entre os túneis e canais é gratuito. O rio Amstel é o único caminho natural em meio aos canais artificiais de Amsterdam.
Vista para a Praça Dam
          A praça Dam, no Centro Histórico, é o lugar ideal para consultar a  rosa dos ventos antes de sair a explorar os 75 quilômetros de canais e mais de 1.200 pontes.  Lembrando que a Holanda é um país plano, metade do qual conquistado do mar com auxílio de diques, represas e barragens. Aliás o nome da cidade vem de “Ham”= represa, desde quando a primeira foi construída sobre o rio Amstel por volta do ano 1.200.
          No retângulo da praça central ficam o Monumento Nacional (obelisco em homenagem aos mortos da II Guerra), ponto de encontro de grupos de jovens, artistas performáticos e turistas,  além do Palácio Real, a igreja Nieuwe (centro de exposições), o Museu Madame Tussaud’s e a loja de departamentos Bijenkorf, entre outros marcos.
          



          Entre os destinos turísticos mais populares da cidade estão a Casa de Anne Frank (transformada em museu), a fábrica de cervejas e o museu Heineken Experience, o clube do time de futebol Ajax Amsterdam e o Museu dos Diamantes, além - é claro -  dos coffee shops e das vitrines do Bairro da Luz Vermelha (Red Light District).

          
A leiteira(Johannes Vermeer, 1658)







                                                              foto by: (www)
A Ronda (Rembrandt, 1642)




          O museu nacional da Holanda (Rijksmuseum) possui quase sete milhões de obras de arte, mas só uma parte do acervo fica em exibição.  Para o meu gosto, destaques para A leiteira (Johannes Vermeer) e para as obras de Rembrandt van Rijn, o grande artista holandês. Entre estas, A Ronda (1642), diante da qual esbanjei grande parte das preciosas horas que passei no prédio.




          As obras do outro pintor holandês famoso, Van Gogh, estão no museu que ostenta seu nome e que abriga a coleção mais completa de trabalhos do artista. São centenas de pinturas, desenhos e cartas que identificam as várias fases de sua vida. A mostra inclui obras de outros artistas, relacionadas com Van Gogh ou inspiradas nele.
          Pertinho dali tem o imenso parque Vondelpark, perfeito para boas fotos e para um merecido descanso na grama. A cidade oferece mais: só no item museus tem ainda o Museu Marítimo, o Nemo (centro de Ciência), o Museu do Sexo, o Hermitage Amsterdam e a Casa de Rembrandt. Para quem gosta,  galerias, shoppings, restaurantes e cafés, além da animada vida noturna. Sem contar a possibilidade de visitar cidades próximas como as encantadoras Marken e Volendan, ou o jardim das tulipas, Keukenhof, se for na primavera.
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Dicas/experiências:
Turismo: (www) - 
(www) – Van Gogh Museum - 
(www) - Museu Rembrandt - 

Alojamento:  fiquei no Hotel CC (www), na Warmoesstraat, em pleno Centro Histórico, pertinho da Central Station e do Red Light District
Vista da fachada do Hotel, pela rua Damrak 
Vista da rua Damrak pela janela do quarto
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