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Bonito (MS) – Gruta Azul

É Bonito! – Parte II                  
Uma onça "orelhão" 
       Localizada na impressionante paisagem da Serra da Bodoquena, Bonito possui infraestrutura e conquistou seu espaço como destino de turismo ecológico e de aventura. 
          Os passeios, num cenário de rios de águas cristalinas, cachoeiras e cavernas, são planejados de forma a não agredir o meio ambiente e a incentivar a geração de renda local. 
          Há guias e monitores locais e os grupos são subdivididos com número limitado de visitantes em determinados locais e horários. Entre estes, a Gruta do Lago Azul, que é – talvez – o atrativo  mais conhecido quando se fala em Bonito.
          
          

          Saímos no primeiro grupo da manhã, depois de colocar capacete e (muito) repelente. Sorte que o dia estava combinando com o nome da cidade, pois em dias muito nublados ou chuvosos este passeio fica prejudicado e pode até ser cancelado. A gente vai descendo por uma trilha até chegar a um lago subterrâneo. 



Gruta do Lago Azul
          Ali, a incidência dos raios solares – ainda nas primeiras horas do dia – faz com que a água vá adquirindo uma cor azul-turquesa indescritível.
          
   









          A guia concede alguns minutos e breves paradas para as fotos pelo caminho, mas não consegui clicar alguma da Gruta Azul que fizesse justiça àquela beleza que vi.
          




          Dali, seguimos para passar a tarde em uma fazenda. Começamos  com trilha pela mata seguindo a margem do rio Mimoso e paradas em sete cachoeiras, algumas delas verdadeiras piscinas naturais. 





















          Pausas para banhos, fotos e observação da fauna e da flora. Uma parte do percurso é feita em barco a remo (os remadores somos nós, clique no vídeo abaixo p/ver).


        

           Pela trilha, diversos mirantes com vista panorâmica para a Serra da 
Bodoquena.
          Ponto alto é o retorno, quando é servido um almoço típico pelo receptivo da fazenda (pratos e doces regionais). 
          O local possui serviço de bar e restaurante. Enquanto a gente espera, pode-se aproveitar a infraestrutura que conta com redário (beleza de descanso à sombra ouvindo o som do passaredo), banheiros, horta e lagoa (infestada de jacarés e seus filhotes, que de vez em quando ficam parados feito esculturas de lama, de boca aberta, tomando sol).


          Há muito mais na programação para ver e fazer em Bonito (motivos para voltar um dia): grutas de São Miguel; Abismo Anhumas (descida por fenda na rocha em rapel); passeios em botes infláveis para grupos de até 11 pessoas ou em quadriciclos pela rota boiadeira; cavalgadas, Projeto Jibóia; Buraco das Araras e Fábrica (artesanal) de cachaça. Melhor que isso, só seguindo adiante para aproveitar também as atrações do Pantanal  (um dia chego lá!).

          Por enquanto, vai a amostra de um jacaré (atacado por borboletas) na Lagoa da Estância Mimosa. (Clique aqui p/ ver). 

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Dicas/experiências:
Turismo - Estância Mimosa (www)
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Bonito - MS

É Bonito!  (Parte I)                                                                                               foto by (www)                                                                                                                    

          Há alguns anos ouvi falar desse lugar de nome (bonito) e atrativos naturais surpreendentes. Achei ótimo poder desfrutar as diferentes belezas naturais que estão por aí nesse Brasil, pertinho da gente. Bonito é tudo o que dizem dela. Cidadezinha típica de interior, em que à tardinha cadeiras são dispostas nas calçadas, as pessoas ficam na soleira das portas ou debruçadas nas janelas, por onde se pode espiar o interior dos lugares. Os visitantes circulam misturando-se aos locais, há burburinho nas lojas, nos restaurantes, nas sorveterias, tendas de artesanato e na praça central.
                                                                                                                                         fotos by: Ira
          É para a praça que acorrem os que buscam alguma distração no sábado à noite. Tem roda de capoeira e – surpresa! – um campeonato de Luta de Braço com a participação de duplas femininas. Há música, com dedicatórias e recados. A transmissão da luta pelo som dos alto-falantes é seguida pelos gritos das torcidas para os competidores das diferentes categorias. Não poderia faltar um laguinho artificial, um chafariz e esculturas regionais. No entorno, barraquinhas de cachorro-quente, churros, pastéis.
          
          Entre os atrativos urbanos, uma caminhada pela rua principal e suas transversais proporciona interessante painel das ofertas gastronômicas sul-matogrossenses: pastel de jacaré, X-jacaré, jacaré a doré, caldo de piranha, sushi de piranha, sorvete assado, entre outras curiosidades. Experimentamos alguns pratos locais, dos quais elegi como inigualável um peixe da região (Piraputanga) preparado de maneira especial por um chef.... japonês.

          Tá, mas a gente foi lá – como todo mundo – pelos passeios de ecoturismo, atividades de aventuras, observação de animais silvestres e da natureza privilegiada da região. São muitas as atrações, difícil escolher: trilhas, flutuação, balneário, cavernas, aquário natural, cachoeiras, mergulho nos rios, fazendas, passeios a cavalo, grutas, bóia cross, passeios de bote.
          



          As atrações localizam-se a alguns quilômetros da região central e requerem a contratação de transporte. Para quem vai por conta, como nós, que saímos de São Paulo, é aconselhável montar um roteiro prévio pela internet que inclua transfer inclusive do aeroporto de Campo Grande até Bonito (cerca de 300 km), ida e volta. Para todas as atividades que escolhemos, um serviço de Van nos pegava no hotel e, ao final, nos conduzia de volta até ao centro. Todos os passeios precisam ser negociados antecipadamente nas próprias agências locais, mediante vouchers.
                                                                  
          Adorei o percurso de arvorismo, sempre quis andar por cima da copa das árvores, testando meu lado macaca. Depois de uma aulinha rápida com os instrutores e portando equipamentos de segurança, a gente inicia o trajeto subindo até uma casa da árvore. Dali em diante, são só cordas, nós, redes, cabos, pedaços de madeira amarrados à guisa de degraus, sempre em escala ascendente, atingindo cerca de 15m do solo e com dificuldades gradativas. 
          

fotos by: (www)

          
          Ao final, uma tirolesa sobre a mata e outra para encerrar a brincadeira com uma queda na água fria do rio Formoso.

          Para quem morre de medo de água como eu (juro, me afogo no chuveiro), topar atividades como bóia cross e flutuação soa como aventura pra lá de radical. Começamos com uma pequena caminhada por trilha na mata até chegar na beira do rio Formoso, onde também recebemos instruções antes de enfrentar as corredeiras em bóias individuais.      
          Logo no começo um caldo obrigatório (pra perder o medo de vez),  ninguém escapa de ser tragado pela primeira cachoeira, mas fui logo resgatada por um dos monitores que acompanham tudo de perto. Depois disso, agarrei-me tão fortemente à boia que poderia descer as cataratas do Niagara sem sair dela.
          A flutuação no Rio Sucuri, de águas límpidas e cristalinas, proporciona a sensação de enxergar um mundo diferente. O passeio inclui roupas especiais para mergulho e pode-se alugar câmeras para as fotos subaquáticas. O grupo, acompanhado de um monitor, sobe o rio num barco a remo (o trabalho é de equipe). Para retornar, é só se deixar levar pela correnteza rio abaixo aproveitando a incrível oportunidade de ver o fundo do rio, a sua flora exótica e os cardumes de peixes que passam ao lado.

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Dicas/Experiências:
Turismo -  Portal Bonito (www)
Gastronomia -  Restaurante que serve o prato "Piraputanga (peixe da região) sem espinha": Sale & Pepe.
Alojamento -  Ficamos no Lucca Hotel Pousada (www)
Passeios - Hotel Cabanas  oferece: arvorismo, bóia-cross, flutuação, mergulho, arco e flecha (www).
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Cambridge e Oxford

Pelos caminhos das universidades famosas                        fotos by: Isadora Pamplona
 
Cambridge
          Cambridge e Oxford tornaram-se famosas pelas suas universidades (surgidas a partir do Século XIII) e especialmente pelos alunos célebres que frequentaram aquelas salas (prêmios Nobel, políticos, cientistas, artistas). 
          As duas cidades são muito parecidas e até competem entre si. Ambas ostentam a magnificência arquitetônica dos seus prédios históricos. Por ter ido primeiro a Cambridge, que me surpreendeu positivamente, Oxford (mais antiga) perdeu para mim um pouquinho de charme na comparação.
         

          


          Em Cambridge, é possível conhecer o centro histórico e grande parte de seus atrativos a pé. Há muitos parques e espaços abertos. Sua paisagem mais típica e pitoresca é formada por moradores (centenas de jovens estudantes) e turistas deslizando em pequenos botes movidos por longos remos no rio Cam, que atravessa a cidade. É bonito de ver e participar. São barcos alugados e o percurso privilegia a vista para os fundos dos pátios ajardinados e os extensos gramados das célebres faculdades.

Ala interna -  King’s College (Lais e eu)

          Entre as principais atrações locais, estão: Trinity College e St. John’s College (com a famosa ponte, também chamada Ponte dos Suspiros). Na Capela da King’s College (estilo gótico inglês, concluída em 1515), impressionantes vitrais e o Altar Maior com a obra “Adoração dos Magos”, de Rubens. 

          Na grande área central (Great Court) da Trinity, dizem, ainda existe a macieira que inspirou Newton a descobrir a Lei da Gravidade.
Oxford
          Oxford, também famosa por sua universidade, foi a primeira a descobrir sua vocação para transformar-se num imenso campus (são 39 faculdades espalhadas pela cidade) e tornou-se Patrimônio da Humanidade. Ostenta um ar mais imponente (e vetusto). Alguns dos seus edifícios são centenários, com aquela inigualável arquitetura gótica que me fascina.
Bodleian Library

          Entre suas atrações está a Christ Church Catedral, fundada em 1525. 



          Em meio a um complexo de prédios históricos, um dos locais mais visitados e fotografados é a Radcliffe Camera, parte da biblioteca  (Bodleian Library), com seu inusitado formato arredondado.
          


Great Hall

          
          Lewis Carroll lecionava em Oxford e possível supor que  muitos dos recantos ali serviram de origem para os conhecidos livros de Alice
          No Great Hall, os turistas logo reconhecem o refeitório que serviu de modelo para o Salão de Hogwarts, das histórias de Harry Potter, que teve algumas cenas gravadas na cidade.
          


          A ponte Hertford também é chamada Ponte dos Suspiros por lembrar a famosa ponte de Veneza, mas é mesmo apenas uma passagem entre dois prédios.
          Salientando as semelhanças com Cambridge, Oxford também oferece passeios de barco pelo rio aos turistas. Em ambas é comum deparar com pessoas de todas as idades andando de bicicleta. As duas possuem movimentada área de comércio, com shoppings, lojas, livrarias, pubs, cafés e restaurantes. Ficam próximas de Londres e revelam-se ótima escolha para passeios de um dia (para cada uma delas), com acesso fácil de ônibus ou trem.
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Dicas/experiências:
Turismo: Site oficial (www)
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